quarta-feira, novembro 22, 2006

Vice-campeã mundial alerta: esgrima demais faz mal

Reprodução: Folha Imagem

Deu no UOL, na página especial sobre o Pan 2007, sobre Élora Pattaro, vice campeã do mundial de esgrima na categoria cadete, aos 17 anos – o melhor resultado de um atleta da modalidade no Brasil. Ela supostamente seria a esperança de medalhas brasileiras, mas sequer entra em uma sala de esgrima.

"Só de me imaginar em posição de guarda, me apavoro. É um bloqueio meu. Não quero mais saber, é como se tivesse passado por uma overdose de esgrima. Não agüento mais."

Depois de disputar a Olimpíada de Atenas, em 2004, com 18 anos, Élora jogou tudo para o alto e nunca mais quis praticar o esporte.

Sobre a expectativa de que a próxima geração vá além, Alkhas Lakerbai, técnico das seleções brasileiras, é um exemplo de esperança: "No Brasil, os atletas têm bom nível para competir internacionalmente quando crianças. Mas quando passam para a fase adulta, muitos não evoluem mais. A defasagem é muito grande e resultados expressivos ficam muito distantes."

Athos Schwantes, de 21 anos, tenta levar a equipe brasileira ao pódio da modalidade, algo que não acontece desde 1979, em San Juan, quando seu pai, Ronaldo Schwantes, foi um dos que levaram o bronze.

É a pátria de sabre e máscara?

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