sexta-feira, dezembro 15, 2006

Teen bate recorde de Xuxa na natação

Cesar Cielo, de apenas 19 anos, estabeleceu o novo recorde sul-americano nos 100m livre em piscina longa, com o tempo de 48s61. A façanha foi alcançada durante o Torneio Open de natação, que está sendo realizado em Vitória (ES). ele superou a marca de Fernando Scherer, que vigorava desde 2 de agosto de 1998, 48s69.

Com a marca, o nadador, uma das amiores promessas da natação brasileira, garantiu presença no Mundial de Desportos Aquáticos, em março de 2007, e praticamente assegurou vaga nesta prova para o Pan-2007, no Rio de Janeiro.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Iraquiano de 10 anos compete com adultos


Deu no Terra Magazine.

Amer Ali é ainda um menino. Com 10 anos, 1,55 m e 44 kg, o iraquiano disputou com adultos os 200 m medley (prova com os quatro estilos, borboleta, costas, peito e livre) nos Jogos Asiáticos, ontem (06). O atleta mais jovem da 15ª edição da competição, realizada em Doha (Qatar), também nadou os 100 m costas. Ficou longe do pódio nas duas provas, mas sua participação foi recebida
como uma vitória. Agora, o garoto sonha em ser premiado um dia: "Eu quero ganhar para o Iraque".
Os repórteres tentaram fazer o menino falar sobre a situação
do país, mas Amer ficou em silêncio. Ele só disse que preferiria deixar o Iraque para treinar em outro lugar, o que poderia lhe trazer mais chances de melhorar nas piscinas.
Os treinos no Iraque são difíceis. Segundo o técnico de Amer, Sarmal Mohammed, os nadadores iraquianos praticam uma vez por semana em piscina de apenas 50 m. Algumas vezes os exercícios são cancelados devido a cortes de energia, que interrompem o aquecimento e a iluminação, e a bloqueio dos locais de treino em dias de conflitos intensos.
Amer deve voltar pra casa na sexta-feira (08) com os outros dois nadadores iraquianos que participaram dos Jogos Asiáticos, ambos com menos de 15 anos. Ao invés das competições nas piscinas, vai encarar novamente a violência que arrasa seu país e a dificuldade para aprimorar seu talento.


A situação brasileira política e de segurança ainda está mais estável do que no Iraque. Mas a dinâmica de treinamentos descrita deve fazer muito atleta coçar a cabeça.

Enquanto isso, no Rio

O Brasil ainda chega lá. Fotos da infra-estrutura esportiva do Pan-Americano de 2007.

Foto aérea do Maracanã


Foto: Brasil no Pan/Divulgação
Foto aérea do complexo de atletismo
Foto: Brasil no Pan/Divulgação
Complexo aquático.

Enquanto isso, em Pequim


Jason Lee/Reuters

Foto da Reuters do trabalho dos operários da estrutura do estádio Olímpico Nacional,
local da abertura e do encerramento da Olimpíada de Pequim, em 2008.

Oscar, o profeta, vê basquete em declínio

Deu no Terra. O ex-candidato a senador e ex-jogador de basquete Oscar Schimidt, o maior cestinha do país e da história das Olimpíadas, está decepcionado com a situação de seu esporte no Brasil. Reclamou da politicagem, da existência de dois campeonatos nacionais etc. Aí vai um trecho:

Os últimos resultados do basquete brasileiro incomodaram o torcedor. Para
Oscar, o time masculino foi bem mais decepcionante. "O feminino incomodou um
pouco menos. Perdeu para Austrália. Eu acho que teve coisa errada. Gritei para colocar Alessandra, mas não deu."
Para o ex-jogador, a culpa pelo fracasso da Seleção masculina no Mundial do Japão, não foi propriamente dos atletas. "Os homens vieram para jogar com pressão, não tiveram culpa. Também não dá para achar que treinam muito. Dois meses não é muita coisa. Quanto mais treinar, melhor."
Oscar vê o basquete brasileiro cada vez mais fraco. "Hoje a gente só perde para a Argentina. Eu conto nos dedos quantas vezes eu perdi para eles", diz, indignado.

(obs.: por "só perde", Oscar quer dizer "perde sempre" e não
que a Argentina seja o único time a fazer frente ao Brasil.)


Só ele tinha percebido que o basquete brasileiro estava decaindo.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ex-secretário de esporte de Alckmin elogia lei de incentivo


O ex-velejador e ex-secretário de Esportes de São Paulo durante a gestão Geraldo Alckmin elogiou em sua coluna na Gazeta Esportiva a aprovação da Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte. A idéia tramita com mais ou menos força há mais de 15 anos. Grael se afirma um defensor da medida desde 1999.

Ele narra a primeira vez em que defendeu a medida na esfera federal, no governo Fernando Henrique Cardoso:
Inevitavelmente, lembro-me da primeira vez que, já no Governo Federal, defendi em público a necessidade desta lei. Foi no ano de 1999, em um jantar e na presença do jornalista Márcio Moreira Alves. Para minha surpresa, o jornalista levou esta sugestão para o presidente FHC, que estava em outro recinto. Logo ele me chamou e perguntou do que se tratava. Tremia e quando explanava sobre que a lei trataria de renúncia fiscal em favor do esporte, FHC interrompeu “...Lars, você é novo aqui no governo. Neste país só quem fala em renúncia, é o Brizola, portanto, evite em falar neste assunto...”.
A Lei de Incentivo Fiscal do Esporte vem sendo discutida nesse formato desde 2000 na Comissão Nacional de Atletas. Grael elogia Deus e o mundo na Camara pela medida. A íntegra está na Gazeta Esportiva.

Aprovada na Câmara, Lei de Incentivo está no Senado

Na quarta-feira, dia 28, a Câmara Federal aprovou a Lei de Incentivo ao Esporte, que permitirá uma série de possibilidades de renúncia fiscal a empresas que investirem em esportes olímpicos. Os grandes clubes de futebol estão excluídos dos benefícios, mas há espaço para projetos sociais que trabalhem com a inclusão por meio do esporte. O texto do projeto precisa passar pelo Senado para, então, ser encaminhado para sanção do presidente da República.

A lei precisa ser votada neste mês de dezembro para vigorar no ano que vem, caso contrário, só em 2008. O impacto para o Pan-Americano do Rio é nulo, mas combinados podem fazer de 2007 um marco na história do esporte. Ou pelo menos o começo.

A Lei é uma reivindicação antiga de atletas e federações de esportes esquecidos por patrocinadores. O Estadão ouviu representantes de várias entidades e constatou a empolgação.

A expectativa é de que dobre o volume de recursos e se faça investimentos para promover o esporte em áreas pobres, sem acesso a equipamentos esportivos como quadras, piscinas, pistas etc.