sexta-feira, maio 18, 2007

Nenê fora do Pan de 2007

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB), convocou Nenê do Denver Nuggets, mesmo após as declarações do jogador de que não participaria dos Jogos Panamericanos em protesto contra a atual administração.

"É muito difícil voltar agora. Do jeito que as coisas estão, só Deus sabe a hora que vou voltar. Ter que dizer isso é uma coisa que me deixa chateado", disse o atleta.

No Mundial do Japão do ano passado ele também foi convocado, mas Lula Ferreira, técnico da seleção, deixou Nenê livre para tomar sua decisão. Segundo o treinador, ele realmente está na lista de convocação, mas cabe ao atleta decidir se joga ou não.

quinta-feira, maio 17, 2007

Criminalista será o ouvidor geral do Pan

O advogado criminalista Wanderley Rebello Filho foi escolhido como ouvidor do Rio-2007. A função é a de receber críticas, sugestões e toda sorte de reclamações e queixas no mundo, ou melhor, das Américas, a respeito da organização. Todas as instalações dos Jogos terão um ouvidor, que repassará tudo para Rebello.

No currículo está a participação na Comissão de Esporte e Meio Ambiente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), desde 1997, além de ter sido vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ). Ocupa a presidência da 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Multi-esportivo, exerceu ainda a presidência da Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

Numa pesquisa básica no Google, Rebello se mostra autor do livro Drogas, por quem nunca usou e do Guia prático de direito ambiental.

O e-mail para reclamar é ouvidoria@rio2007.org.br.

Será que ele pode mandar prender o Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê organizadr e do COB?

Vanderlei Cordeiro de Lima será o porta-bandeira

Foto: Brasil no Pan
Aos 37 anos, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima será o responsável por conduzir a bandeira brasileira na abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Nas edições anteriores, Maurício Camargo (vôlei), em Santo Domingo-03, e Robert Scheidt (vela), em Winnipeg-99 foram os encarregados da tarefa. Nas duas cidades que sediaram o Pan, o maratonista ficou com a medalha de ouro.

Vanderlei foi medalha de bronze na Maratona de Atenas, em 2004, quando foi atropelado por um maluco que acompanhava a prova.

Ele ficou sabendo da escolha pela televisão, o que mostra toda a organização e respeito do Comitê Olímpico Brasileiro para com os atletas. A tarefa vai implicar numa correria entre o Rio e a cidade de Paipa, na Colômbia, onde o atleta treina desde 2004.

No fim deste mês, Vanderlei embarca para a Colômbia. No dia 13 de julho, volta para portar a brasileira no Maracanã. No dia seguinte, de novo para a altitude de Paipa e, dia 25, quatro dias antes da maratona, de volta para o Rio.

César Maia quer Romário no Pan

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, declarou que o atacante Romário não fará parte da seleção que representará o Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Apenas foi confirmado que só jogadores do sub-17 serão chamados, mesmo sabendo que o regulamento permite chamar três atletas com mais de 20 anos.

A tentativa de aumentar absurdamente a média de idade da equipe, convocando Romário, foi do prefeito do Rio, César Maia, para atrair mais público e publicidade para os jogos, já que em suas contas o jogador poderia chegar ao seu milésimo gol no Pan, em julho.

O Baixinho, de 41 anos, não recusou a proposta, mas já disse que seu desejo é marcar seu milésimo gol com a camisa do Vasco, no Maracanã.

domingo, maio 13, 2007

O Estado é laico, já a Globo...

Durante anos o brasileiro teve que ver seu principal piloto ser superado por um alemão, provavelmente o maior atleta de todos os tempos na categoria. O alemão se aposenta. Outro brasileiro está na mesma equipe dos dois e hoje está prestes a se tornar o único piloto a vencer duas corridas no ano e entrar definitivamente na luta pelo título. Mas a transmissão é interrompida para uma missa papal e o telespectador fica a ver navios.

De novo, um alemão estraga a festa.

sexta-feira, maio 04, 2007

Chávez no Pan

Reprodução da BBC Brasil

O presidente da Venezuela Hugo Chávez, confirmou presença na abertura dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. A informação foi publicada por Ancelmo Góis, em sua coluna em O Globo. Ele estará ao lado do colega brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos bastidores, fontes impublicáveis (neste e em qualquer horário) garantem que o venezuelano teria desafiado Lula para uma disputa de um contra um no beisebol, a exemplo do que já fez com Fidel Castro em outubro de 2000. Embora sem saber o que seria essa partida por total falta de familiaridade com a modalidade, a mesma fonte relata que o Itamaraty teria se manifestado contra. A tradição nipô-decendente do beisebol no Brasil restringiria a Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, a participação por parte dos representantes de Brasília. O desgaste com a crise aérea, porém, tornaria difícil a incursão. A idéia foi abortada.

Big Brother esportivo

O secretário nacional de segurança pública, Luiz Fernando Corrêa divulgou, na quinta-feira, 3 de maio, o plano de investir R$ 562 bilhões no setor para os jogos do Rio 2007. Três quartos do montante serão aplicados em centros de inteligência e tecnologia, de montagem cara. Então, vai tudo ficar de presente para a cidade.

Serão 600 câmeras de segurança nos locais dos jogos. Um Big Brother esportivo.

"Muitas toneladas de equipamentos já chegaram ao Rio de Janeiro, nós só estamos evitando divulgar isso por questões de segurança", sustentou. "Ainda temos alguns equipamentos para serem licitados, mas são equipamentos de prateleira, como os armamentos."

Curiosa a definição dos equipamentos como de prateleira. Esse otimismo comove.

Parapan: Critérios definidos para Natação e Atletismo

Foto: Reprodução Brasil no Pan
No Brasil no Pan. Os critérios e normas para a convocação dos atletas que vão representar o Brasil na natação e no atletismo do Parapan foram divulgados, esta semana, pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). Os 60 nadadores e 50 do atletismo só podem contar os tempos obtivos em competições realizadas até 3 de junho.

A terceira edição do Parapan é a primeira que ocorre imediatamenta após os jogos tradicionais e nas mesmas instalações. O evento dura apenas cinco dias, de 12 a 19 de agosto.

Faltam 70 dias. Hora de retomar

A 70 dias do início dos jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, anuncia-se o reinício dos trabalhos do Rio2007, interrompidos por questões paralelas.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Teen bate recorde de Xuxa na natação

Cesar Cielo, de apenas 19 anos, estabeleceu o novo recorde sul-americano nos 100m livre em piscina longa, com o tempo de 48s61. A façanha foi alcançada durante o Torneio Open de natação, que está sendo realizado em Vitória (ES). ele superou a marca de Fernando Scherer, que vigorava desde 2 de agosto de 1998, 48s69.

Com a marca, o nadador, uma das amiores promessas da natação brasileira, garantiu presença no Mundial de Desportos Aquáticos, em março de 2007, e praticamente assegurou vaga nesta prova para o Pan-2007, no Rio de Janeiro.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Iraquiano de 10 anos compete com adultos


Deu no Terra Magazine.

Amer Ali é ainda um menino. Com 10 anos, 1,55 m e 44 kg, o iraquiano disputou com adultos os 200 m medley (prova com os quatro estilos, borboleta, costas, peito e livre) nos Jogos Asiáticos, ontem (06). O atleta mais jovem da 15ª edição da competição, realizada em Doha (Qatar), também nadou os 100 m costas. Ficou longe do pódio nas duas provas, mas sua participação foi recebida
como uma vitória. Agora, o garoto sonha em ser premiado um dia: "Eu quero ganhar para o Iraque".
Os repórteres tentaram fazer o menino falar sobre a situação
do país, mas Amer ficou em silêncio. Ele só disse que preferiria deixar o Iraque para treinar em outro lugar, o que poderia lhe trazer mais chances de melhorar nas piscinas.
Os treinos no Iraque são difíceis. Segundo o técnico de Amer, Sarmal Mohammed, os nadadores iraquianos praticam uma vez por semana em piscina de apenas 50 m. Algumas vezes os exercícios são cancelados devido a cortes de energia, que interrompem o aquecimento e a iluminação, e a bloqueio dos locais de treino em dias de conflitos intensos.
Amer deve voltar pra casa na sexta-feira (08) com os outros dois nadadores iraquianos que participaram dos Jogos Asiáticos, ambos com menos de 15 anos. Ao invés das competições nas piscinas, vai encarar novamente a violência que arrasa seu país e a dificuldade para aprimorar seu talento.


A situação brasileira política e de segurança ainda está mais estável do que no Iraque. Mas a dinâmica de treinamentos descrita deve fazer muito atleta coçar a cabeça.

Enquanto isso, no Rio

O Brasil ainda chega lá. Fotos da infra-estrutura esportiva do Pan-Americano de 2007.

Foto aérea do Maracanã


Foto: Brasil no Pan/Divulgação
Foto aérea do complexo de atletismo
Foto: Brasil no Pan/Divulgação
Complexo aquático.

Enquanto isso, em Pequim


Jason Lee/Reuters

Foto da Reuters do trabalho dos operários da estrutura do estádio Olímpico Nacional,
local da abertura e do encerramento da Olimpíada de Pequim, em 2008.

Oscar, o profeta, vê basquete em declínio

Deu no Terra. O ex-candidato a senador e ex-jogador de basquete Oscar Schimidt, o maior cestinha do país e da história das Olimpíadas, está decepcionado com a situação de seu esporte no Brasil. Reclamou da politicagem, da existência de dois campeonatos nacionais etc. Aí vai um trecho:

Os últimos resultados do basquete brasileiro incomodaram o torcedor. Para
Oscar, o time masculino foi bem mais decepcionante. "O feminino incomodou um
pouco menos. Perdeu para Austrália. Eu acho que teve coisa errada. Gritei para colocar Alessandra, mas não deu."
Para o ex-jogador, a culpa pelo fracasso da Seleção masculina no Mundial do Japão, não foi propriamente dos atletas. "Os homens vieram para jogar com pressão, não tiveram culpa. Também não dá para achar que treinam muito. Dois meses não é muita coisa. Quanto mais treinar, melhor."
Oscar vê o basquete brasileiro cada vez mais fraco. "Hoje a gente só perde para a Argentina. Eu conto nos dedos quantas vezes eu perdi para eles", diz, indignado.

(obs.: por "só perde", Oscar quer dizer "perde sempre" e não
que a Argentina seja o único time a fazer frente ao Brasil.)


Só ele tinha percebido que o basquete brasileiro estava decaindo.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Ex-secretário de esporte de Alckmin elogia lei de incentivo


O ex-velejador e ex-secretário de Esportes de São Paulo durante a gestão Geraldo Alckmin elogiou em sua coluna na Gazeta Esportiva a aprovação da Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte. A idéia tramita com mais ou menos força há mais de 15 anos. Grael se afirma um defensor da medida desde 1999.

Ele narra a primeira vez em que defendeu a medida na esfera federal, no governo Fernando Henrique Cardoso:
Inevitavelmente, lembro-me da primeira vez que, já no Governo Federal, defendi em público a necessidade desta lei. Foi no ano de 1999, em um jantar e na presença do jornalista Márcio Moreira Alves. Para minha surpresa, o jornalista levou esta sugestão para o presidente FHC, que estava em outro recinto. Logo ele me chamou e perguntou do que se tratava. Tremia e quando explanava sobre que a lei trataria de renúncia fiscal em favor do esporte, FHC interrompeu “...Lars, você é novo aqui no governo. Neste país só quem fala em renúncia, é o Brizola, portanto, evite em falar neste assunto...”.
A Lei de Incentivo Fiscal do Esporte vem sendo discutida nesse formato desde 2000 na Comissão Nacional de Atletas. Grael elogia Deus e o mundo na Camara pela medida. A íntegra está na Gazeta Esportiva.

Aprovada na Câmara, Lei de Incentivo está no Senado

Na quarta-feira, dia 28, a Câmara Federal aprovou a Lei de Incentivo ao Esporte, que permitirá uma série de possibilidades de renúncia fiscal a empresas que investirem em esportes olímpicos. Os grandes clubes de futebol estão excluídos dos benefícios, mas há espaço para projetos sociais que trabalhem com a inclusão por meio do esporte. O texto do projeto precisa passar pelo Senado para, então, ser encaminhado para sanção do presidente da República.

A lei precisa ser votada neste mês de dezembro para vigorar no ano que vem, caso contrário, só em 2008. O impacto para o Pan-Americano do Rio é nulo, mas combinados podem fazer de 2007 um marco na história do esporte. Ou pelo menos o começo.

A Lei é uma reivindicação antiga de atletas e federações de esportes esquecidos por patrocinadores. O Estadão ouviu representantes de várias entidades e constatou a empolgação.

A expectativa é de que dobre o volume de recursos e se faça investimentos para promover o esporte em áreas pobres, sem acesso a equipamentos esportivos como quadras, piscinas, pistas etc.